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Como qualquer fronteira, fronteira entre o público e o privado no caso, as portas sempre me fascinaram. E quanto mais antigas melhor!
Entre as velhas portas não há uma igual, revelando a personalidade e o esmero do carpinteiro que as fez. Evidentemente também são reveladoras da função a que se destinam e do poder económico do seu proprietário.
O nosso mundo atual, globalizado e cada vez mais descaracterizado, recorre quase em exclusivo a materiais industriais. Revela desprezo e desconfiança pelos materiais tradicionais.
Por terras de Miranda, Vale de Águia por onde tenho andado, lá estão as velhas portas provando a sua resistência à passagem do tempo.
A porta da imagem, postigo em cima e gateira em baixo, encantou-me especialmente. Os baldes fazem adivinhar o transporte de comida para os animais que certamente se encontrarão no interior.
Entre as velhas portas não há uma igual, revelando a personalidade e o esmero do carpinteiro que as fez. Evidentemente também são reveladoras da função a que se destinam e do poder económico do seu proprietário.
O nosso mundo atual, globalizado e cada vez mais descaracterizado, recorre quase em exclusivo a materiais industriais. Revela desprezo e desconfiança pelos materiais tradicionais.
Por terras de Miranda, Vale de Águia por onde tenho andado, lá estão as velhas portas provando a sua resistência à passagem do tempo.
A porta da imagem, postigo em cima e gateira em baixo, encantou-me especialmente. Os baldes fazem adivinhar o transporte de comida para os animais que certamente se encontrarão no interior.
Rafael Carvalho / out2012
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