sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Empresas com tradição (II)

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«Quando há uns anos, recém-chegada ao Alentejo, me perguntaram quando ía começar a projectar, respondi espontânea e inconscientemente que precisava primeiro de “sentir”, “sem limite temporal”, o sítio, as pessoas, o seu modo de vida e a sua arquitectura, e só depois o estaria apta a fazer. O confronto com a construção em terra já tinha acontecido portanto e talvez por isso aquela minha atitude tão convicta. A adesão a construir em terra passa acima de tudo e primeiramente por uma experiência real e concreta com a mesma. Aí somos transportados para “espaços intemporais” e entramos numa outra dimensão. Depois, a emoção e o sentir profundo que vem desta experiência, trata do resto.»
Graça Jalles

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Para os possíveis interessados nestas questões da arquitectura de terra, taipa no caso, recomendo uma visita ao sítio http://www.arquitecturadeterra.com/pt.html onde, revelando uma imensa sensibilidade, Graça Jalles e Henrique Schreck nos apresentam alguns projectos.

Rafael Carvalho / Dez2008

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