Já há vários meses sigo de perto o sítio “5ª Cidade”.
É um blogue colectivo, feito por profissionais, sobre cultura e reabilitação urbana. Entre os assuntos que aborda encontramos a reabilitação física, económica e social dos centros históricos e da cidade em geral. Trata ainda da cidade em crise, do património cultural e edificado, da teoria e prática urbanas bem como da sustentabilidade urbana.
No seu friso lateral é possível aceder a uma vasta bibliografia sobre os temas acima mencionados. Possui uma biblioteca virtual que permite consultar variados documentos em formato digital. Contém diversas Cartas de património (Unesco, ICOMOS, …) bem como um índice de legislação.
A partir desta data a “5ª Cidade” passa a constar na minha lista de hiperligações.
Aceda à “5ª Cidade” em http://www.quintacidade.com/
Rafael Carvalho / Jan2009
3 comentários:
Vivo numa terra onde se dá pouco apreço ao património. As casas da parte mais antiga (séc. XVIII, porque o que havia antes foi em grande parte destruído por uma explosão do paiol das munições, localizado na torre de menagem do castelo), ou estão abandonadas ou já foram alvo de obras que as descaracterizaram. A fortaleza seiscentista está num estado miserável, a maior parte propriedade de particulares. Há poucos dias foi demolido o coreto construído na 1ª metade do séc. XX, para construir uns sanitários públicos quando, a poucos metros de distância, já há uns que só era preciso pôr a funcionar durante mais tempo.
A autarquia tem projectos para novas urbanizações e a parte antiga vai morrendo aos poucos. Era bom que as pessoas que têm perspectivas diferentes do "patobravismo" que domina as autarquias conseguisse ouvir a sua voz.
Abraço
concordo inteiramente consigo.era bom que as autarquias ouvissem a voz dos cidadão, e dessem mais atenção ao patrimonio já exis
tente, sobretudo ao que tem mais valor e ao mais antigo. Que criassem programas de reabilitação das casas antigas, que incluissem apoios de natureza tecnica e financeira sem juros, isenção de contribuição autarquica,e que essa reconstruções fossem feitas com rapidez, antes que ruissem por completo.
Caros Júlia e Anónimo,
Obrigado pelos comentários.
A delapidação do nosso património é efectivamente grave. Porém, felizmente, também existem os bons exemplos!
Óbidos, por exemplo, é disso um caso paradigmático. Em Óbidos o património vende...
Cumprimentos.
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