Foto: Ermelo, Mondim de Basto
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Tendo o verde como pano de fundo, no mar de xisto que a imagem evoca destaca-se um primeiro andar em tabique de branco caiado.
Em Ermelo e noutras povoações do Norte e centro do país, a construção de paredes exteriores em tabique, ao nível dos andares superiores, foi outrora muito frequente.
Nesta imagem a cobertura dos edifícios em ardósia também desperta a atenção.
Rafael Carvalho / Ago2009
2 comentários:
As fotos e os textos que tem publicado de Ermelo e que tenho acompanhado com grande interesse, dão a ideia de uma aldeia muito harmoniosa e muito "casada" com a natureza que a envolve. Parece tratar-se de uma aldeia ainda com uma certa vida, embora com algumas casas abandonadas. É uma pena se não conseguir sobreviver às mudanças económicas e sociológicas do nosso tempo.
O contraste com as aldeias do Sul é bem evidente. Ontem revisitei uma aldeia a que me ligam fortes laços, Flor da Rosa, no concelho do Crato, e ainda encontrei alguns restos da arquitectura popular tradicional e das opulentas casas dos "senhores da terra". Aqui, o turismo salva alguma coisa do que resta. Mas também há muita "modernização", nem sempre com os melhores resultados.
Bom fim de semana
Júlia,
É efectivamente impressionante a diversidade cultural existente no nosso país, sendo a arquitectura popular apenas uma das suas vertentes.
Num mundo globalizado, as mudanças sociológicas a que se refere tudo nivelam, eliminando as identidades regionais.
Tem razão, é nítido o contraste entre as aldeias do Sul e do Norte do país.
Também eu conheço "Flor da Rosa".
É impressionante…
De feição mediterrânica, "Flor da Rosa" consegue ter maiores afinidades com algumas aldeias gregas, a milhares de quilómetros de distância!
Cumprimentos.
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