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Quem de Vouzela segue para Oliveira de Frades, na margem da estrada nacional encara com o espécime da imagem.
O meu primeiro pensamento levou-me a concluir estar na presença de um exemplar “Está de Velho”, ou quiçá “Postalguarelas”, uma referência a dois blogues amigos.
O dito espécime pertence a uma estirpe em eminente perigo de extinção.
Sobre o R/C em pedra, o primeiro andar em tabique, protegido aqui da intempérie por chapas zincadas. Assentando no prolongamento dos barrotes do soalho, curiosa é a varanda. O equilíbrio granítico da varanda é reforçado pela presença de escoras metálicas.
A varanda envidraçada, como foi durante muitos anos usual por terras do Douro-Sul, permite um maior aproveitamento solar-térmico durante o Inverno. Este conceito está actualmente a ser recuperado pela arquitectura bioclimática.
Já agora, dizia o sábio Ernesto Veiga de Oliveira que a arquitectura do tabique duriense se prolongava pelas regiões confinantes das Beiras. Efectivamente não se enganava.
Rafael Carvalho / Out2009
2 comentários:
Ora aqui está uma casa verdadeiramente inspiradora, que me faria parar de imediato de calhasse de por ali passar...
Uma verdadeira obra-prima!!
Votos de uma boa semana!
Paulo,
a paixão pela chapa é-nos comum.
Retribuo os votos de boa semana.
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