Foto: Oliveira de Frades
Ainda por terras de Oliveira de Frades, apresento desta feita uma casa recentemente reconstruída, um exemplo na salvaguarda do nosso património de cariz vernáculo. O arquitecto, autor do projecto de reconstrução, poderia pura e simplesmente ter optado pela demolição da velha construção. Respeitando a sua memória manteve-a contudo, anexando-lhe o corpo moderno visível nas traseiras.
Do lado esquerdo do edifício repare-se no cata-vento, “flor de ferro” anexa, ampliada na fotografia seguinte.
Emoldurada por uma bela parede em alvenaria de pedra, na próxima imagem apresento o pormenor de uma das janelas da referida construção.
Emoldurada por uma bela parede em alvenaria de pedra, na próxima imagem apresento o pormenor de uma das janelas da referida construção.
Rafael Carvalho / Out2009
3 comentários:
Um conjunto magnífico: Casas antigas e cataventos "casam", como sempre na perfeição.
Este último tem um "leme" de desenho e proporções fora do comum, o que o torna curioso e, tal como a memória da casa foi mantida, também nele assim parece acontecer, uma vez que já não possui a haste que lhe permitiria bombear água.
Parabéns pelo achado :)
Uma atitude inteligente face à arquitectura tradicional e ao que é a marca do arquitecto. Infelizmente, no Alentejo, quer no casario das vilas e aldeias ou nos montes, por vezes falta algum deste balanço entre o antigo e o novo....
Paulo,
sobre o casamento entre casas antigas e cataventos, aprendi muito no "Está de Velho"...
...já agora, no presente post usei a expressão "flor de ferro". Adivinhe lá onde a fui buscar?!
Cumprimentos.
J.M.,
infelizmente, como afirma, também no Alentejo o "balanço entre o antigo e o novo" não será propriamente a regra. Vão existindo contudo bons exemplos, arquitectos e construções que respeitam a arquitectura e os materiais tradicionais, nomeadamente ao nível da arquitectura de terra.
Na barra lateral do meu blogue, no item “Empresas/Arquitectos com Tradição”, dê uma espreitadela ao sítio “Arquitectura de Terra”.
Cumprimentos.
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