Foto: Aldeia de Cima, Armamar
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Honra seja feita aos modestos barracões agrícolas que um pouco por todo o Douro têm contribuído para que esta terra possa parir o Vinho mais famoso do mundo.
Estes casebres, de tal forma enquadrados na paisagem que chegam a passar despercebidos, cumprem a função para a qual foram construídos há dezenas ou mesmo há centenas de anos.
De uma simplicidade comovente, construídos em xisto, eventualmente com os cunhais e molduras da porta em granito, são normalmente de uma única água, também os havendo contudo de duas.
Servem para guardar as alfaias agrícolas.
Nestes casebres, a água da chuva que é recolhida nas caleiras alimenta um tanque-cisterna presente no seu interior. É com esta água que se preparara o sulfato, indispensável ao tratamento das videiras.
Sobre a porta de entrada, único vão, surge com alguma frequência uma videira que poderá mesmo formar uma ramada, fonte de sombra nos intervalos de trabalho e na hora da bucha.
Entaladas entre as pedras das suas paredes, não raras vezes são encontradas velhas e gastas ferraduras, vestígios do tempo em que os burros, machos e mulas eram indispensáveis aos trabalhos agrícolas.
Estes casebres, de tal forma enquadrados na paisagem que chegam a passar despercebidos, cumprem a função para a qual foram construídos há dezenas ou mesmo há centenas de anos.
De uma simplicidade comovente, construídos em xisto, eventualmente com os cunhais e molduras da porta em granito, são normalmente de uma única água, também os havendo contudo de duas.
Servem para guardar as alfaias agrícolas.
Nestes casebres, a água da chuva que é recolhida nas caleiras alimenta um tanque-cisterna presente no seu interior. É com esta água que se preparara o sulfato, indispensável ao tratamento das videiras.
Sobre a porta de entrada, único vão, surge com alguma frequência uma videira que poderá mesmo formar uma ramada, fonte de sombra nos intervalos de trabalho e na hora da bucha.
Entaladas entre as pedras das suas paredes, não raras vezes são encontradas velhas e gastas ferraduras, vestígios do tempo em que os burros, machos e mulas eram indispensáveis aos trabalhos agrícolas.
Rafael Carvalho / Fev2008
2 comentários:
Duas coisas interessantes...as pedras pequenas e desconjuntadas parecem ter durado mais do que seria de esperar. E a caleira que faz a reciclagem da agua...uma ideia que estava a' frente do seu tempo.
p.s. aqui esta' um postal de Boticas: http://aguarelasportuguesas.blogspot.com/2008/01/boticas.html
O património popular é efectivamente sábio na boa gestão de recursos, de que o aproveitamento das águas pluviais é apenas um entre muitos outros exemplos.
Relativamente ao postal de Boticas, é uma excelente aguarela monocromática, mais um contributo para a divulgação da nossa herança cultural.
Continuação de bom trabalho!
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