Foto: Óbidos
Ainda no rescaldo das férias, mais uma imagem de Óbidos, verdadeiro nicho da arquitectura popular estremenha. Do autêntico labirinto de quelhos, destaco com esta imagem uma das suas variadas vielas. O cenário lembra-me a relativa proximidade do mediterrâneo. Lembra-me ainda as influências mouriscas que a passagem dos séculos não apagou, nomeadamente ao nível da arquitectura e da gestão do espaço urbano.
Rafael Carvalho / Set2008
2 comentários:
O que mais admiro nestas terras, além dos aspectos arquitectónicos e urbanísticos, é o gosto pelas plantas. Como as casas muitas vezes não têm quintais, os vasos pendurados junto às janelas, ou no chão da rua, encostados à fachada ou em pequenos alegretes, permitem essa minijardinagem que dá um toque fantástico e personalizado a estas povoações.
Cumprimentos
Júlia
Partilho da mesma opinião. Curiosamente a ideia do alegrete, do canteiro e do vaso dependurado povoa, de Norte a Sul do país, toda um série de antigos aglomerados.
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