domingo, 1 de novembro de 2009

Cegonhas e osgas… Alterações climáticas? Talvez!

Foto: Sta. Joana, Aveiro +
A presente imagem, não vale pela sua qualidade mas por aquilo que representa. Sendo natural de Aveiro, assisti a algumas mudanças nos últimos anos que me deixam perplexo. Há cerca de vinte anos apareceram por aqui as primeiras cegonhas. São hoje uma espécie abundante. Parte do sucesso desta ave na região é devido à grande proliferação de lagostins, espécie exótica introduzida na região. Sou natural de Aveiro mas resido no mediterrânico vale Duriense. Foi precisamente aí que privei mais de perto com a osga (Tarantola mauritanica), cruzando-me frequentemente com ela nos meus estivais passeios noctívagos. Esta espécie, de hábitos corpusculares e nocturnos, é frequentemente vista em paredes e muros, preferencialmente iluminados, onde caça insectos. A osga juvenil da imagem porém não foi captada no Douro, nem mesmo no Sul do país onde também é frequente. Foi captada este fim-de-semana em Aveiro, minha terra Natal. De feições atlânticas não seria previsível encontrá-la lá. Alterações climáticas? Talvez!
Rafael Carvalho / Nov2009

4 comentários:

Júlia Galego disse...

Rafael, tenho no meu terraço e até no pequeno pátio do rés-do-chão uma família alargada de osgas. Este ano apareceram umas jovenzinhas que, tal como as maiores, saíam do meio dos vasos das plantas, quando as regava, e iam refugiar-se no telhado. São as minhas osgas de estimação, embora já há algum tempo que as não vejo. O meu receio é que tenham ido para os terraços vizinhos e que as tenham morto. Porque, por aqui, há uma série de histórias sobre as osgas, em que as pobres seriam a causa de doenças e de peçonhas.
Boa semana
Cumprimentos

Rafael Carvalho disse...

Júlia,
nutro bastante simpatia pelas osgas.
Já por diversas vezes peguei nelas. Afianço que nunca fiquei com comichão no corpo...
Cumprimentos.

Anónimo disse...

As Osgas são um dos repteis mais inofencivos, alias são muito beneficos para as nossas casas pois acabam com as pragas de insectos...

Rafael Carvalho disse...

Caro anónimo,
subscrevo as suas palavras. Têm efetivamente um ar simpático.
Cumprimentos.